10 filmes para comemorar o orgulho LGBT
A cidade de São Paulo recebe neste domingo (23) mais uma edição da parada LGBT, que acontece anualmente há 23 anos, durante o mês de junho, quando se celebra o orgulho das lésbicas, gays, bissexuais e transexuais.
O tema da passeata deste ano é “50 Anos de Stonewall: Nossas conquistas, nosso orgulho de ser LGBT+“. É uma homenagem à série de protestos de junho de 1969 em um bar no bairro do Greenwich Village, em Nova York, chamado Stonewall Inn, contra batidas policiais que miravam a comunidade.
Em comemoração a este dia, reunimos uma lista de dez filmes e documentários que exploram a temática LGBT. Confira a nossa seleção.
Favela Gay (2014), de Rodrigo Felha
Enquanto Meu Corpo É Político acompanha personagens LGBT na periferia de São Paulo, Favela Gay faz esse retrato nas favelas do Rio de Janeiro. Questões como homofobia, preconceito, aceitação da família, trabalho e o dia a dia com a sociedade são levantadas a convite de personagens diversos, que estão na vizinha, no tráfico ou na igreja evangélica. Momentos marcos do documentário são o Carnaval no Rio de Janeiro, a primeira Parada Gay da Rocinha, o jogo do Gaymado e o clássico baile funk da favela.
Weekend (2011), de Andrew Haigh
Após uma festa regada a bebidas com seus amigos héteros, Russell (Tom Cullen) sai para uma boate gay. Antes do local fechar ele encontra Glen, mas o que parecia ser apenas um caso de uma noite, mostra-se algo mais, algo especial.
O Segredo de Brokeback Mountain (2005), de Ang Lee
Jack Twist e Ennis Del Mar são dois jovens que se conhecem no verão de 1963, após serem contratados para cuidar das ovelhas de Joe Aguirre em Brokeback Mountain. Jack deseja ser cowboy e está trabalhando no local pelo segundo ano seguido, enquanto que Ennis pretende se casar com Alma tão logo termine a temporada. Vivendo isolados por semanas, se tornam cada vez mais amigos e iniciam um relacionamento amoroso. Ao término do trabalho, cada um segue sua vida, mas o período que passaram juntos irá marcar suas vidas para sempre. O filme é vencedor de 3 Oscars.
Paris is Burning (1990), de Jennie Livingston
Uma crônica do cenário drag de Nova York, na década de 1980, focando em bailes, modelos, as ambições e sonhos daquelas que deram à época seu fervor e vitalidade.
Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016), de Barry Jenkins
Black trilha uma jornada de autoconhecimento enquanto tenta escapar do caminho fácil da criminalidade e do mundo das drogas de Miami. Encontrando amor em locais surpreendentes, ele sonha com um futuro maravilhoso.
A Garota Dinamarquesa, de Tom Hopper
Primeira transgênero a mudar de sexo é retratada pelo diretor de O Discurso do Rei. O longa acompanha um personagem inspirado em fatos em sua luta interior por equilíbrio.
Para Sempre Teu Caio F., de Candé Salle
Cinebiografia de Caio Fernando Abreu, morto aos 47 anos, vítima de HIV. Sua trajetória foi marcada por laços afetivos tão intensos quanto obras emblemáticas. Inspirado no livro homônimo, escrito por Paula Dip, o enredo mistura linguagens inerentes à obra de Caio F. – cinema, teatro, música e literatura. A narrativa é conduzida por depoimentos de pessoas que mantiveram algum tipo de relação com o escritor.
Meu Corpo É Político, de Alice Riff
O documentário acompanha o cotidiano de quadro militantes LGBT que vivem na periferia de São Paulo. A partir da intimidade e do contexto social de cada um são levantadas questões contemporâneas sobre a população transexual e suas lutas políticas.
Carol, de Todd Haynes
Therese Belivet tem um emprego entediante em uma loja de departamentos. Um dia, ela conhece Carol, uma elegante e misteriosa cliente. Rapidamente, as duas mulheres desenvolvem um vínculo amoroso que terá consequências sérias.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, Daniel Ribeiro
Escrito, produzido e dirigido por Daniel Ribeiro e estrelado por Guilherme Lobo, Fábio Audi e Tess Amorim, o premiadíssimo longa é baseado no curta-metragem com o mesmo trio de jovens atores e dirigido por Ribeiro, lançado em 2010, “Eu Não Quero Voltar Sozinho”. O longa conta a história de Leonardo (Lobo), um adolescente cego que descobre a sua sexualidade acompanhado de seus amigos. Leve, o filme agrada principalmente por tratar de forma delicada e natural tanto a sexualidade quanto a deficiência de seu protagonista.