Instituto de Cinema de SP

15 documentários imperdíveis disponíveis na Netflix e no Youtube

Documentários buscam uma sensação de autenticidade ao nos apresentar a realidade contada, se distanciando da ficção ao apresentar histórias reais e palpáveis. Seguindo essa linha, nós fizemos uma lista com documentários que caminham por diversos âmbitos da sociedade e mostram diferentes momentos, curiosidades e problemas. O legal é que todos estão disponíveis na Netflix ou no Youtube, o que torna a experiência de assistí-los mais acessível.


A 13ª Emenda (2016), de Ava DuVernay


“Agora temos mais afro-americanos sob supervisão criminal do que escravos em meados do século 19”. Essa é uma frase dita no documentário dirigido por Ava DuVernay, e nos diz muito do que a obra retrata. Em um provocativo - e necessário - jogo de telas, falas e agressões a negros em um comício de Donald Trump se misturam com imagens de meados do século passado, onde o povo negro era hostilizado. O impacto está justamente em perceber que depois de muitos anos e ilusórios avanços, ainda há o preconceito e o racismo, que é estrutural e reflete em nossa sociedade.


O nome do filme carrega uma emenda da constituição de 1865, que aboliu os escravos e o trabalho forçado nos EUA, “salvo como punição de um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado”. É diante disso que se observa a emenda como uma pequena “brecha”, que legitima o pensamento do negro como marginal e criminoso, permitindo que as autoridades simplesmente prendam e sejam cruéis com pessoas que são muitas vezes inocentes.


Dados absurdos são revelados no próprio documentário: os EUA ocupam 5% da população mundial. Em suas cadeias existem pelo menos 2,3 milhões de pessoas. Dessa formação lamentável, 40% é composto por negros, sendo que o percentual de negros no país é de apenas 12% em seu total. E é em torno de uma reflexão sobre o racismo estrutural que o documentário cria seu material, refletindo até hoje na sociedade e em sua forma de se comportar. É o retrato da imagem que os brancos criaram dos negros e como a influência disso no sistema carcerário se assemelha à escravidão.


O Ato de Matar (2012), de Joshua Oppenheimer, Christine Cynn e um indonésio anônimo


Em 1965 o governo da Indonésia foi derrubado por militares de extrema-direita, que após a conquista perseguiram e exterminaram opositores considerados comunistas e imigrantes chineses. No documentário eles contam - com detalhes - como foi executar seus inimigos, recriando suas ações. Realmente recriando suas ações, encenando o que e como era feito. Bizarro. Na época em que foi lançado, O Ato de Matar venceu diversos prêmios por festivais e mostras em que passou.


O filme nos apresenta os heróis nacionais da Indonésia, homens que mataram e hoje contam seus feitos com glória e felicidade. O diretor pede aos “heróis” que encenem seus atos, ao que respondem com entusiasmo, já que se consideravam grande fãs dos filmes Hollywoodianos (que inclusive inspiraram alguns de seus crimes). O resultado desse filme - dentro do filme - que é feito com as memórias dos ex-militares trazem imagens oníricas de vítimas encontrando seus carrascos e chegando ao paraíso. Anjos coloridos e cachoeiras estão presentes na situação.


O “personagem principal” da história é Anwar Congo, executor e horror de centenas, que encena livremente e de maneira artística a forma como matava. A reconstituição de seus crimes e de seus comparsas é feita em uma espécie de musical, todo colorido, que contrasta de forma inquietante a real história. Acompanhamos, em certo ponto, esse personagem sádico parecendo ser abatido por tantas lembranças de sangue, dor e sofrimento.


Difícil de assistir, já que nos fica evidente a maldade que há no ser humano, que gargalha e é vangloriado por atos cruéis. Mas é também por isso que O Ato de Matar se torna interessante para nós. Principalmente se você é uma daquelas pessoas que gostam de temas que causam impacto.


The Wolfpack (2015), de Crystall Moselle


Aqui acompanhamos a história de um grupo de irmãos que vivem em uma espécie de Mito da Caverna contemporâneo. Visnu, Bhagavan, os gêmeos Govinda e Narayana, Mukunda, Krisna e Jagadesh, viveram reclusos em suas casas durante 14 anos. Isso porque seus pais não permitiam o contato com o mundo exterior. Sendo assim, foram educados pela mãe em casa, e tudo que souberam por muito tempo veio de seus pais, e principalmente dos filmes que assistiam.


Pela realidade em que viviam, passavam a maior parte do tempo assistindo a filmes, que por muito foram os cenários da única realidade que conheciam além de sua casa. Assistindo aos grandes filmes, recriaram cenas e criaram seus próprios roteiros. Assim passavam seus dias, chegando a somar 5.000 filmes assistidos, tornando-se grandes admiradores da sétima arte.


O começo da fuga foi quando um dos irmãos conseguiu escapar e conhecer o mundo exterior. Dividiram as saidinhas até que conseguissem sair todos juntos. Foi numa dessas vezes que a diretora Crystall Moselle avistou o grupo, que andava com roupas no estilo Cães de Aluguel, e decidiu fazer amizade. Os meninos responderam que não poderiam conversar com estranhos, mas ao saberem que Crystall era diretora de cinema, se sentiram confortáveis com a aproximação. Foi assim, se tornando amiga da família, que a diretora teve ideia de retratar a inserção dos irmãos na realidade exterior e como se sentiam em relação a isso.


Um filme extremamente interessante para entender os impactos de uma vida inteira longe do “lado de fora”, e também para observar o poder que os filmes têm sobre as pessoas.


O Sal da Terra (2014), de Juliano Ribeiro Salgado e Wim Wenders


O documentário conta a trajetória do grande fotógrafo Sebastião Salgado, um economista que ao deixar o Brasil para ir à França, conhece suas paixões: sua esposa Lélia e a fotografia. Foi na década de 70 que se profissionalizou e se tornou um dos principais nomes na fotografia.


Pelas mãos do experiente Wim Wenders, diretor de documentários como Buena Vista Social Club (1999) e Pina (2011), em O Sal da Terra vemos Salgado narrar sua história ao mostrar imagens e projetos, como o grande “Êxodos”, que mostra a história de povos fugindo de situações de guerra e extrema pobreza. Assim são os trabalhos do fotógrafo, carregados com situações sociais, mostrado de maneira profunda e simbólica. Nesse filme acompanhamos de perto tantas e tantas histórias de diferentes povos e pessoas sendo contadas com a voz do próprio autor das imagens. Apresenta seu projeto “Gênesis”, explorando lugares antes nunca alcançados pelos homens, e os fotografando.


Humano: Uma Viagem Pela Vida (2015), de Yann Arthus-Bertrand


Um filme extremamente importante, principalmente pelo fato de ser sempre muito difícil enxergarmos além de nossa própria bolha. Nossa visão, por melhor que seja a intenção, continua muito limitada. Nesse documentário assistimos depoimentos de 2000 pessoas de 63 países diferentes, sobre os mais variados temas e problemas, como: guerra, desigualdade, discriminação, pobreza, preconceito e até o consumismo que assombra a sociedade.


São pessoas diferentes, com pontos de vista muitas vezes opostos. Assistimos a veteranos de guerra, refugiados, criminosos e todo o tipo de gente falar sobre sua própria realidade e nos mostrar como na verdade temos uma compreensão irreal do que já aconteceu e continua acontecendo no mundo.


A direção foi feita pelo francês Yann Arthus-Bertrand, diretor, fotógrafo e ambientalista que captura imagens belíssimas para alternar os depoimentos, sendo famoso pelas imagens aéreas que produz.


É um retrato do que precisamos sempre enaltecer e procurar entender: diversidade. 2000 vozes diferentes nos contando o quanto o mundo vai além do que enxergamos. Vale a pena colocar o documentário em sua lista.


She’s Beautiful When She’s Angry (2014), de Mary Dore


Aqui assistimos uma apresentação sobre a criação e evolução do movimento feminista americano nos anos 60 e 70, dirigido por Mary Doe, diretora de experiência com filmes que tratam de questões sociais.


Sabe os assuntos que fazem parte da discussão acerca do movimento feminista? Como igualdade em cargos e salários, o aborto e sua legalização, luta pela criação de creches e até mesmo a percepção da vida sexual das mulheres ser sempre julgada. Sim, essas são questões habituais hoje em dia, e assistimos a diversas entrevistas de mulheres engajadas na causa, onde vemos como esses assuntos eram abordados e explorados por elas em suas determinadas épocas.


Declarações de machistas, como “as mulheres já têm muitos direitos, não há do que reclamar”, logo perdem força quando assistimos ao nascimento de movimentos como NOW (Organização Nacional das Mulheres) e FLF (Feminist Liberation Front), a Segunda Onda feminista que chegava há mais de 40 anos e a discussão levando em consideração questões raciais, o que fez o grupo Black Sisters United. É num cenário político, de manifestações e encontros entre as mulheres que faziam parte da causa, que vemos os movimentos crescendo.


Uma fala importante do documentário é: “A grande lição é que nenhuma vitória é permanente”, o que deixa claro a importância de continuar a luta, e imagens de manifestações recentes deixam claro que as mulheres não serão paradas. O documentário é interessante para nos mostrar o que era o movimento há anos atrás, trazendo as mulheres precursoras em seus ambientes.


Cuba and the Cameraman (2017), de Jon Alpert


Jon Alpert é famoso por ser capaz de “flertar” com figuras políticas fortes, sendo um dos poucos a conseguir entrevistar Saddam Hussein, e ser o homem que jogou hóquei no gelo com Vladimir Putin. No documentário em questão, se aproxima - bastante - de outra figura da política mundial: Fidel Castro.


As primeiras imagens são da década de 70, onde Fidel se depara com um grupo de jornalistas carregando seus equipamentos em um carrinho de bebê. A cena atrai sua atenção, e é a partir daí que o começo da história que Jon construiria com Fidel e Cuba começa.


As imagens percorrem anos e anos de uma Cuba que foi mudando com o tempo, e para acompanhar essa história, Jon se aproxima de 3 famílias em diferentes épocas, criando com eles também uma relação de carinho. Os Borrego, camponeses de Havana; um guia chamado Luis Amores e a menina Caridad - mais tarde, seria seu filho Wilder. O documentário nos apresenta imagens de lazer e uma relação de amizade que o cineasta acabou desenvolvendo com todas essas famílias, para além de sua cobertura jornalística.


Fato interessante que se mostra é a viagem de Fidel a Nova York, que Alpert acompanha de dentro do avião, ida e volta, com direito a imagem do líder revolucionário segurando uma camiseta escrito “I LOVE NY”.


A revolução é mostrada junto a imagens de momentos alegres entre o diretor, as famílias cubanas e Fidel Castro. Os conservadores americanos se mostraram resistentes e muitos nomearam o documentário de tóxico. É interessante ver um americano indo contra essa corrente. Vale a pena conhecer o lado descontraído do chamado ditador e a aproximação de Alpert com as famílias cubanas.


Laerte-se (2017), de Lygia Barbosa da Silva e Eliane Brum


Finalmente uma produção brasileira nessa lista, né? E o primeiro documentário nacional original Netflix. Poético e sensível, trata da história e obra da cartunista Laerte, mostrando de forma intimista - em sua própria casa - as transformações pelas quais passou.


Aqui assistimos a um ensaio sobre as transformações que aconteceram com Laerte, o se permitir ser quem é, como isso influenciou na maneira como fazia suas criações e a transformação de sua casa, que aparece no filme quase como uma segunda personagem. A casa, que passava por uma reforma, acaba por se transformar junto a Laerte.


Em determinado momento, Laerte diz: “Eu vejo esse momento como um momento de retirada de véus”. O longa apresenta Laerte, que expressa se identificar como mulher aos seus quase 60 anos, após 3 casamentos. Toda a vivência do que se sente é explorada pelas diretoras, num diálogo com Laerte sobre o que é ser mulher, que em determinado momento se questiona sobre fazer ou não um implante de seios.


Na Rota do Dinheiro Sujo (2018), de Oscar Alex Gibney


Uma série documental original Netflix, que com 6 episódios expõe escândalos de corrupção em grandes corporações. O dinheiro está no cerne de tudo, e mesmo com diferentes histórias, vemos quão sujo pode ser quando está nas mãos dos “homens de negócios”.


No primeiro episódio o caso é a Volkswagen, que foi pega num esquema de fraude de resultados de testes para verificar diesel poluente. Acontece que a empresa deu um jeito de fraudar tais resultados, que apresentavam um combustível ecológico não prejudicial a pessoas e ao meio ambiente. Isso chamou a atenção de quem é ligado a causas sustentáveis, o que aumentou as vendas. Mas toda a questão de um combustível ecológico chama atenção também de pesquisadores, que na busca por entender como funcionava, descobrem que na verdade é uma fraude no software da montadora, e que os dados não são verdadeiros. O escândalo expõe ainda o conhecimento da empresa acerca dos tóxicos prejudiciais e, que poderiam causar até mortes, mas o lucro era mais interessante.


Em outro episódio é exposta a indústria farmacêutica, que mostra como o CEO de uma empresa, em parceria com investidores bilionários, alavancou a empresa na bolsa de valores alegando ter remédios exclusivos - como para câncer, passando a ter preços muito altos e um lucro maior ainda.


Envolve ainda episódios com bancos, sempre mostrando como as corporações e os homens de negócios que agem dentro delas se importam apenas com o dinheiro, e não com a vida das pessoas.


Capitalismo: Uma História de Amor (2009), de Michael Moore


O diretor, num sarcasmo empolgante, enquadra poderosos de instituições importantes para entender o que está acontecendo com o país no meio da crise que atingiu os EUA entre 2007 e 2009, quando Bush deixava o poder.


Nessa história de amor com o sistema, vemos a crença de que o capitalismo é o problema, onde os ricos e poderosos são favorecidos, enquanto famílias perdem seus bens. A crise política e de corrupção é o que dá pano de fundo para o deboche e ironia de um diretor que aborda ricos na esperança de entender onde foi parar o dinheiro dos americanos. Michael Moore tenta pegar o dinheiro de volta de Wall Street com um carro-forte. É assim que segue o documentário, mostrando um panorama sobre o sistema capitalista e como estava os EUA nos anos de crise afundados em corrupção.


Take Your Pills (2018), de Alison Klayman


Aqui vemos a nova droga utilizada por jovens e adultos, que os encanta por dar disposição, concentração e, no que muitos acreditam, torná-los perfeitos: o Adderall. As falas são impressionantes, de pessoas que dizem ver no medicamento o combustível necessário para todo o sucesso que conquistam.


Com substâncias de metanfetamina e anfetamina, o Adderall se tornou queridinho de estudantes, atletas e profissionais - os workaholics, por melhorar o desempenho de quem o consome. Numa sociedade imediatista e extremamente ansiosa, conseguir ser bom em tudo o que se faz e se tem para fazer é de fato muito tentador.


Os estudantes da universidade de São Francisco apresentam o esquema de troca de pílulas que acontece, deixando evidente que a maioria utiliza e que sem elas, na visão deles, você não alcança o que precisa.


Mas o que acontece: esses medicamentos são receitados a pessoas que possuem TDAH, o déficit de atenção e a hiperatividade, e pode ocasionar efeitos colaterais nos desavisados que utilizam apenas para se beneficiarem do resultado no organismo.


Para além do que se trata, o documentário também ganha pelo dinamismo na hora de contar histórias e dar informações. Utilizando recursos gráficos interessantes e que se assemelham a imagens alucinógenas, em outros momentos ilustrações com informações tomam a tela. Os sons de batimentos cardíacos acelerados somam à fala da entrevistada que diz sentir seu coração bater mais rápido ao tomar a pílula.


Um documentário interessante pelo tema, que faz jus aos sentimentos que a necessidade de perfeição nos faz sentir, e pela estética que entende o público com o qual está lidando. Original Netflix, é de fácil acesso.


Cowspiracy: O segredo da sustentabilidade (2014), de Kip Andersen e Keegan Kuhn


Com um assunto urgente - e emergente nas rodas de conversa - o documentário trata de uma das indústrias mais lucrativas do mundo: a da carne. Nos faz enxergar o impacto que a criação de animais causa ao meio ambiente, sendo responsável por desmatamento, poluição e o consumo exacerbado de água, gases de efeito estufa, danos ao oceano, além do sofrimento que causa aos animais.


Além dessa imensa problemática, o que se percebe e incomoda, é a hesitação de grandes organizações ambientais na hora de se mostrarem presentes na causa que se opõe a essa produção. É nisso que Andersen trabalha também, o questionamento perante líderes de programas de consciência ambiental.


Daughters of Destiny (2017), de Vanessa Roth


O povo indiano é dividido em castas, e no documentário nós assistimos a história de meninas da mais baixa casta indiana: os Dalits. Essas meninas terão chance de estudar em uma escola e ver na educação uma saída.


Shanti Bhavan Children’s Project é um lugar destinado apenas a crianças Dalits, que oferece educação gratuitamente, além de alimento e um lugar para viver. Essa foi uma escola criada na intenção de dar oportunidades, com a esperança de que dessa forma, essas crianças possam sair da situação de pobreza, se inserir no mundo, e até mesmo ajudar suas famílias, mudando o curso do país.


Durante sete anos acompanhou-se a vida das meninas, captando  a essência de seus medos e anseios. Extremamente emocionante e sensível, mostra a luta de meninas que não tinham nada e se veem na oportunidade de conquistar muito.


Blackfish: Fúria Animal (2013), de Gabriela Cowperthwaite


A história de Tilikum, uma orca capturada para realizar aqueles shows em que animais são os centros da atenção no SeaWorld. Tilikum matou três pessoas em seu tempo de cativeiro, mas é preciso investigar o que está por trás disso.


Só para efeito de entendimento: Tilikum tinha 7 metros, estando dentro de um tanque de 30 por 15 metros e 10 metros de profundidade - visto que orcas nadam cerca de 160 quilômetros quando livres, para compensar isso dentro de um tanque, deveriam nadar 1.208 voltas por dia!!!!


Bem, as práticas feitas pelos seres humanos para que os animais como Tilikum participem do show são absurdas, exigindo do animal que participe de espetáculos de meia em meia hora, oito vezes ao dia. Todos os dias.


O documentário apresenta imagens de uma das treinadoras mortas por Tilikum e tenta trazer entendimento sobre o perigo e o absurdo de se manter em cativeiro para usar como boneco de espetáculos um dos maiores animais do mundo, que deveria se manter livre no oceano.


Os Capacetes Brancos (2016), de Orlando von Einsiedel


O nome do documentário é o mesmo com o qual foi batizado o grupo em questão. Os Capacetes Brancos são voluntários que na Guerra da Síria trabalham para retirar vítimas dos escombros formados após as explosões. No filme assistimos às suas histórias e o treinamento necessário para atuar na zona de guerra. É uma produção original Netflix, que levou o Oscar de Melhor Documentário em Curta-metragem em 2017.


Democracia em Vertigem (2019), de Petra Costa


Uma espécie de bônus da nossa lista, levando em consideração que a estreia do filme será apenas no próximo dia 19. Apesar de ainda não estar disponível, o documentário é uma produção original Netflix, e o que temos até agora são apostas, no entanto, as expectativas são altas. Aqui fica um convite e sugestão para que você assista no dia 19 de junho.


Democracia em Vertigem trata do atual cenário político brasileiro, trazendo discussões sobre o golpe sofrido por Dilma Rousseff, o processo que levou Lula para a cadeia e a ascensão da direita pela figura de Jair Bolsonaro.


O trailer lançado nos mostra que Petra mistura imagens de sua vivência relacionada à política e o que vem acontecendo nos últimos 3 anos no Brasil, tempo pelo qual o documentário foi gravado.


As diversas obras caminham por diferentes momentos e situações da nossa história nacional e mundial que valem a pena ir para sua lista!!!


Por Mariana R. Marques

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